sexta-feira, 30 de maio de 2008
Há quem não seja racista
Este ano, a época das cerejas mostraram-me que, no Mundo da Fruta, o rascimo é, no minimo, diminuto. [Ah, e sim, as cerejas estavam óptimas!!]
Tiago .
domingo, 25 de maio de 2008
Eurovision Song Contest 2008
Não consigo esconder, e não é que o queria fazer. Ano após ano, eu passo grande parte do ano à espera do Festival da Canção da Eurovisão, e não me perguntem porquê. Podem dizer-me que as músicas têm pouca qualidade, que o festival já não é o que era, que as votações são aldrabadas e geridas por sistemas pouco convencionais, e tudo e mais alguma coisa. No entanto, acho que não conseguem demover a minha opinião: eu gosto daquela semana, do dia da final, do momento das votações. E fico maravilhado, ao ouvir as canções!
O final do Festival deste ano foi ontem à noite, em Belgrado, na Sérvia. O Festival da Canção realiza-se sempre no país que ganhou no ano anterior. Como sempre, um palco espetacular, com efeitos de luzes tremendos, e uma variedade de canções de dar a volta à cabeça. O público, muito animado, está a toda a hora a cantar, e envergam as bandeiras dos seus países no ar, mostrando-as ao mundo, através das câmeras de televisão. E que me perdoem muitos, mas quem não prefere ver uma festa desta ao um Europeu de Futebol. Quem não prefere ver Portugal sendo representado por uma canção do que por uma equipa de 11 jogadores a correrem atrás de uma bola!
E, pela primeira vez desde que foram adicionadas meias-finais ao Festival [devido ao elevado número de países que participam (50!!)], Portugal conseguiu passar à final, e ficar, logo desde já, dentro dos 25 primeiros. No final da votação, Portugal obteve o 13º lugar, um dos melhores de sempre! E com uma música muito bonita :) Na barra lateral do blog podem ouvir a música vencedora, a portuguesa, e a da Bósnia Herzegovina que, não sei porquê, me emocionou (é tão triste ter uma sensação de nostalgia com a minha idade).
Bem, para o ano há mais, em Moscovo! Até lá, é esperar...
Tiago'
PS: Tenho noção de que existiram algumas músicas parvinhas, mas enfim, que se há-de fazer... [como a espanhola e a irlandesa: é só pesquisarem].
quarta-feira, 21 de maio de 2008
O que não me Afecta
Bem, recebi este desafio da Filoxera, do Escrito a Quente [ www.escritoaquente.blogspot.com ], e que consiste em nomear seis factos/realidades que não me afectem ou interessem. É claro que, algumas das coisas que colocarei, poderão ser fruto de uma possível inconstância/revolta momentânea, e portanto não levem demasiado a sério. =)
1. Não me importo de ter o computador mais lento só porque tenho muita informação guardada, e faço poucos backups.
2. Não me importo que as pessoas sejam sinceras e digam mal de mim, quando isso se justifica; aliás, até agradeço!
3. Não me importo mesmo nada de nunca me ter saído o Euro Milhões... só me ia ter dado umas dores de cabeça adicionais.
4. Não me importo de ouvir 20 vezes seguidas a mesma música, se gostar dela.
5. Não me importo que não respondam aos meus apelos, desde que encontre um facto que justifique essa negação.
6. Não me importo de ter a Ministra da Educação mais uns anos no Governo, porque pelo menos para os alunos ela é boazinha... (exames tão fáceis xD)
Pronto, aqui estão seis factos que não me importam (quase) minimamente. A ideia é passar o desafio a mais 6 blogs, mas, se não se importarem, eu passo a 4, e os outros que também o queiram aproveitar, levem-no para o vosso blog, não é preciso pedirem ordem!
Ao Francisco, do Anagrama Anárquico -> www.anagrama-anarquico.blogspot.com
Ao Skystorm (Frederico), do Destino do Universo ->www.destinodouniverso.blog.com/
À Patricia, do Quando o Mundo Não Chega -> www.quandoomundonaochega.blogspot.com
À Um momento* do Momentos...(*) -> www.soepormomentos.blogspot.com
E é tudo =)
Tiago'
1. Não me importo de ter o computador mais lento só porque tenho muita informação guardada, e faço poucos backups.
2. Não me importo que as pessoas sejam sinceras e digam mal de mim, quando isso se justifica; aliás, até agradeço!
3. Não me importo mesmo nada de nunca me ter saído o Euro Milhões... só me ia ter dado umas dores de cabeça adicionais.
4. Não me importo de ouvir 20 vezes seguidas a mesma música, se gostar dela.
5. Não me importo que não respondam aos meus apelos, desde que encontre um facto que justifique essa negação.
6. Não me importo de ter a Ministra da Educação mais uns anos no Governo, porque pelo menos para os alunos ela é boazinha... (exames tão fáceis xD)
Pronto, aqui estão seis factos que não me importam (quase) minimamente. A ideia é passar o desafio a mais 6 blogs, mas, se não se importarem, eu passo a 4, e os outros que também o queiram aproveitar, levem-no para o vosso blog, não é preciso pedirem ordem!
Ao Francisco, do Anagrama Anárquico -> www.anagrama-anarquico.blogspot.com
Ao Skystorm (Frederico), do Destino do Universo ->www.destinodouniverso.blog.com/
À Patricia, do Quando o Mundo Não Chega -> www.quandoomundonaochega.blogspot.com
À Um momento* do Momentos...(*) -> www.soepormomentos.blogspot.com
E é tudo =)
Tiago'
Temas abordados:
Afectar,
Desafio,
O que não me importa
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Quem trabalha sempre alcança!
Pois é, hoje estou tão bem-disposto que até vos vou contar uma fábula, a segunda na história do blog, mas ligeiramente adaptada, e que acaba por ser uma metáfora para esta semana que passou, na minha vida!
Era uma vez uma cigarra, chamada Margaret, e uma formiga, chamada Janet! Estava então a decorrer um dos Verões mais agradáveis de toda a história, e a Margaret, que adorava cantar, sentia-a inspirada a ver as espigas de trigo, tão brilhantes, que lhe pareciam sorrir. Então, sentada numa rocha, punha-se a entoar músicas portuguesas (sim, eram as preferidas dela), como "Porto Sentido", "Balada da Estrada do Sol", e tão embalada com tanta música, limitava-se a acordar de manhã e a deitar-se ao pôr do sol, passando os dias a cantar alegremente!
Ora a formiga Janet, não fazia nada disso, apesar de também ser quase tão boa cantora como a Margaret. Passava os dias a trabalhar, recolhendo as bagas das seares de trigo, e escondendo-as no seu esconderijo subterrâneo.
E os dias do Verão assim se passaram. E, passados seis meses, chegaram os dias do Inverno. A cigarra Margaret teve frio. E fome. E não tinha onde se abrigar, ou nada que comer, porque no Inverno as colheitas são sempre nulas. E então lembrou-se da reserva e do trabalho da formiga Janet, e sentiu-se arrependida. Foi bater-lhe à porta.
- Janet... desculpa-me... não trabalhei este tempo todo mas agora tenho fome e tenho frio... podes dar-me alguma coisinha? Deixas-me entrar?
A formiga, ao perceber que Margaret se arrepndera, propõe:
- Muito bem! Eu dou-te de comer e abrigo durante o Inverno... mas fazemos assim, para o ano és tu que trabalhas e sou eu que canto!
- Hm... - a cigarra não parecia concordar - E se trabalharmos enquanto cantamos?
E assim foi. Não é quem espera que sempre alcança, é quem trabalha para isso!
É bonita, não é? Pois é. Só que não é assim tão melódico saber que a minha professora de história marcou um trabalho de grupo powerpoint acerca da 2ª Guerra Mundial de Segunda Feira para esta Segunda Feira, e que passei o fim-de-semana a trabalhar exastivamente, sendo interessante de sublinhar que ontem só me deitei por volta da uma hora da manhã... sim, estive a trabalhar... mas sim, valeu a pena! Hoje apresentámo-lo e tivemos excelente! Quem trabalha, sempre alcança! Mas sempre mesmo!
Tiago'
Era uma vez uma cigarra, chamada Margaret, e uma formiga, chamada Janet! Estava então a decorrer um dos Verões mais agradáveis de toda a história, e a Margaret, que adorava cantar, sentia-a inspirada a ver as espigas de trigo, tão brilhantes, que lhe pareciam sorrir. Então, sentada numa rocha, punha-se a entoar músicas portuguesas (sim, eram as preferidas dela), como "Porto Sentido", "Balada da Estrada do Sol", e tão embalada com tanta música, limitava-se a acordar de manhã e a deitar-se ao pôr do sol, passando os dias a cantar alegremente!
Ora a formiga Janet, não fazia nada disso, apesar de também ser quase tão boa cantora como a Margaret. Passava os dias a trabalhar, recolhendo as bagas das seares de trigo, e escondendo-as no seu esconderijo subterrâneo.
E os dias do Verão assim se passaram. E, passados seis meses, chegaram os dias do Inverno. A cigarra Margaret teve frio. E fome. E não tinha onde se abrigar, ou nada que comer, porque no Inverno as colheitas são sempre nulas. E então lembrou-se da reserva e do trabalho da formiga Janet, e sentiu-se arrependida. Foi bater-lhe à porta.
- Janet... desculpa-me... não trabalhei este tempo todo mas agora tenho fome e tenho frio... podes dar-me alguma coisinha? Deixas-me entrar?
A formiga, ao perceber que Margaret se arrepndera, propõe:
- Muito bem! Eu dou-te de comer e abrigo durante o Inverno... mas fazemos assim, para o ano és tu que trabalhas e sou eu que canto!
- Hm... - a cigarra não parecia concordar - E se trabalharmos enquanto cantamos?
E assim foi. Não é quem espera que sempre alcança, é quem trabalha para isso!
É bonita, não é? Pois é. Só que não é assim tão melódico saber que a minha professora de história marcou um trabalho de grupo powerpoint acerca da 2ª Guerra Mundial de Segunda Feira para esta Segunda Feira, e que passei o fim-de-semana a trabalhar exastivamente, sendo interessante de sublinhar que ontem só me deitei por volta da uma hora da manhã... sim, estive a trabalhar... mas sim, valeu a pena! Hoje apresentámo-lo e tivemos excelente! Quem trabalha, sempre alcança! Mas sempre mesmo!
Tiago'
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Esclarecimento
Desculpem-me todos os que gostariam que comentasse os seus comentários aqui no blog, mas por vezes existem uns que se destacam mais e que eu não consigo deixar de referir. Peço desculpa, mais uma vez.
"Já que tens tantas qualidades, tenta fazer alguma coisa com elas, sem ser andar a desmonstar as ditas em sítios públicos onde te vão idolatrar como tu gostas e dizer-te as coisas bonitas ao estilo ''ena, escreves tão bem'', quando tudo o que eu vejo é texto forçado ao máximo."
Aí têm o extracto de um comentário ao post "Chorar", que coloquei há uns dias atrás. É o parágrafo que mais me tocou, e por isso gostava de pegar nele para referir algumas coisas.
Por favor, minha senhora, não fale do que não conhece. Se eu não fizesse nada com as minahs "qualidades", bem podia desistir da vida. É que as qualidades não são os dons, que nascem logo connosco, as qualidades são o resultado do trabalho e das facilidades que nos são apresentadas, a liberdade de fazer algo e aperfeiçoar isso. E todos temos qualidades. O que queria dizer no meu post com as qualidades que eu tinha era exactamente referindo aquelas que eu, talvez por ser cego nesse sentido, não conseguir encontrar uma maneira de usar para bem do mundo.
Mas o que a senhora escreveu nesse parágrafo foi mais que isso: foi dizer que tudo o que eu disse havia sido forçado. Dora, se há coisa que eu faça neste blog, é falar com sinceridade. Nem que seja a sinceridade do momento, pouco meditada. Mas não volto atrás com a palavra dada. O simples facto de podermos estar a ler isto num computador já é motivo suficiente para estarmos gratos à nossa vida. Eu não faço posts no blog para me dizerem "escreves muito bem", para isso tenho outros fóruns em que participo. Este blog serve, essencialmente, para reflectirmos. E, vai-me desculpar, mas usar expressões ofensivas como "palminhas nesse cú rabeta" não ajudam em nada. Na minha opinião.
Obrigado pela atenção, desculpem-me todos os outros pelo post, que é um pouco mais dirijido para a "Dora", mas tinha de esclarecer isto.
Tiago'
"Já que tens tantas qualidades, tenta fazer alguma coisa com elas, sem ser andar a desmonstar as ditas em sítios públicos onde te vão idolatrar como tu gostas e dizer-te as coisas bonitas ao estilo ''ena, escreves tão bem'', quando tudo o que eu vejo é texto forçado ao máximo."
"Dora", comentário ao post "Chorar"
Aí têm o extracto de um comentário ao post "Chorar", que coloquei há uns dias atrás. É o parágrafo que mais me tocou, e por isso gostava de pegar nele para referir algumas coisas.
Por favor, minha senhora, não fale do que não conhece. Se eu não fizesse nada com as minahs "qualidades", bem podia desistir da vida. É que as qualidades não são os dons, que nascem logo connosco, as qualidades são o resultado do trabalho e das facilidades que nos são apresentadas, a liberdade de fazer algo e aperfeiçoar isso. E todos temos qualidades. O que queria dizer no meu post com as qualidades que eu tinha era exactamente referindo aquelas que eu, talvez por ser cego nesse sentido, não conseguir encontrar uma maneira de usar para bem do mundo.
Mas o que a senhora escreveu nesse parágrafo foi mais que isso: foi dizer que tudo o que eu disse havia sido forçado. Dora, se há coisa que eu faça neste blog, é falar com sinceridade. Nem que seja a sinceridade do momento, pouco meditada. Mas não volto atrás com a palavra dada. O simples facto de podermos estar a ler isto num computador já é motivo suficiente para estarmos gratos à nossa vida. Eu não faço posts no blog para me dizerem "escreves muito bem", para isso tenho outros fóruns em que participo. Este blog serve, essencialmente, para reflectirmos. E, vai-me desculpar, mas usar expressões ofensivas como "palminhas nesse cú rabeta" não ajudam em nada. Na minha opinião.
Obrigado pela atenção, desculpem-me todos os outros pelo post, que é um pouco mais dirijido para a "Dora", mas tinha de esclarecer isto.
Tiago'
domingo, 11 de maio de 2008
A Políticas dos Serviços Informativos
Foi sem surpresa que hoje, ás 8 horas em ponto, assim que acabei de ver "Pânico a Bordo", na SIC, assisti ao início do Jornal da Noite. Sorri. O Jornal da Noite é sempre um momento engraçado, e sinceramente, com um serviço informativo desse género não valia a pena terem contratado os Gato Fedorento. Assim que o jornal começa, ouve-se a voz de um apresentador, digna de um concurso: "Boa noite a todos... convosco... Clara de Sousa!!".
A notícia da abertura foi "Ronaldo volta a marcar", neste caso, um pénalti. Não percebo bem qual é o objectivo deles ao darem uma noticia destas em primeiro plano:
a) O dia foi uma seca, não aconteceu nada de especial.
b) O público adora Ronaldo, por isso vamos informá-lo de que ele conseguiu enfiar uma bola dentro de um rectângulo de postes de ferro!
Em seguida, como segunda noticia, assistimos à informação da morte de um ciclista, Bruno Neves, que, durante uma corrida, embateu com a cabeça no chão. É de realçar que estava convocado para os Jogos Olímpicos. Das duas umas:
a) Esta noticia é tão importante, vamos metê-la em segundo lugar.
Que contradiz esta...
b) Epa! Vamos meter esta notícia logo a seguir à do Ronaldo ter conseguido marcar mais um golo!
A noticia seguinte não foi nem as descidas do banco mundial, da política da falta de alimentos, nem da vida privada de Camané, não. Nada disso. Eles acharam que era melhor informar-nos, antes de tudo isso, e em terceiro lugar nesse Jornal, que os adeptos do Sporting estavam a fazer fila ao pé das bilheteiras para pagar as suas quotas em atraso, num directo simplesmente emocionante e importante para a vida dos portugueses.
Nessa altura mudei de canal. Ou melhor, saí da televisão. A mim é que não me manipulam, ou melhor, comigo é que não gozam desta maneira. Por favor... a que estado é que as televisões chegaram!
Tiago'
A notícia da abertura foi "Ronaldo volta a marcar", neste caso, um pénalti. Não percebo bem qual é o objectivo deles ao darem uma noticia destas em primeiro plano:
a) O dia foi uma seca, não aconteceu nada de especial.
b) O público adora Ronaldo, por isso vamos informá-lo de que ele conseguiu enfiar uma bola dentro de um rectângulo de postes de ferro!
Em seguida, como segunda noticia, assistimos à informação da morte de um ciclista, Bruno Neves, que, durante uma corrida, embateu com a cabeça no chão. É de realçar que estava convocado para os Jogos Olímpicos. Das duas umas:
a) Esta noticia é tão importante, vamos metê-la em segundo lugar.
Que contradiz esta...
b) Epa! Vamos meter esta notícia logo a seguir à do Ronaldo ter conseguido marcar mais um golo!
A noticia seguinte não foi nem as descidas do banco mundial, da política da falta de alimentos, nem da vida privada de Camané, não. Nada disso. Eles acharam que era melhor informar-nos, antes de tudo isso, e em terceiro lugar nesse Jornal, que os adeptos do Sporting estavam a fazer fila ao pé das bilheteiras para pagar as suas quotas em atraso, num directo simplesmente emocionante e importante para a vida dos portugueses.
Nessa altura mudei de canal. Ou melhor, saí da televisão. A mim é que não me manipulam, ou melhor, comigo é que não gozam desta maneira. Por favor... a que estado é que as televisões chegaram!
Tiago'
sábado, 10 de maio de 2008
Chorar
Quando choramos, estamos desgostosos com algo. A questão está na justiça das lágrimas. Não é o acto de chorar em si que pode ser considerado como egoísta, mas sim o sentimento por trás.
E quando choro, para me acalmar penso exactamente isso. Estou a ser tão injusto. Tenho tanta coisa, e tanta alegria que me rodeia. Tenho tantas condições, tenho tanto amor, tantas opurtunidades, e tantas qualidades.
E penso nos que não a têm, e penso nos que sofrem. E penso nos pobres (*), nos que morrem á fome, ou nos sem-abrigo, ou ainda nos marginalizados pela sociedade. Penso nos que têm muito menos que eu, e que, por vezes, têm tantos mais anos de vida passados, tempo que deviam ter tido para se afirmarem.
E eles choram, que eu bem sei, quem nunca chorou!! Mas, por vezes, somos demasiado picuínhas. Choramos por isto, ou por aquilo. O choro nunca salva nada. Agora uma gargalhada ajuda muitas vezes. Um simples sorriso, pode salvar-nos enquanto choramos.
É tão injusto quando choramos. É mesmo muito injusto.
Tiago'
(*) Editado, de "podres" para "pobres", mas de qualquer forma era um erro ortográfico, já não é a primeira vez que troco as letras nessas palavras :( Dora: Quando enumerei as condições, o amor, e as qualidades que tinha, não estava a desvalorizar as dos outros, mas sim a falar das que me eram proporcionadas. E sim, faço voluntariado, mas pessoalmente, e não de forma monetária. Penso que, no fim, acaba por ser um pouco mais valioso :)
E quando choro, para me acalmar penso exactamente isso. Estou a ser tão injusto. Tenho tanta coisa, e tanta alegria que me rodeia. Tenho tantas condições, tenho tanto amor, tantas opurtunidades, e tantas qualidades.
E penso nos que não a têm, e penso nos que sofrem. E penso nos pobres (*), nos que morrem á fome, ou nos sem-abrigo, ou ainda nos marginalizados pela sociedade. Penso nos que têm muito menos que eu, e que, por vezes, têm tantos mais anos de vida passados, tempo que deviam ter tido para se afirmarem.
E eles choram, que eu bem sei, quem nunca chorou!! Mas, por vezes, somos demasiado picuínhas. Choramos por isto, ou por aquilo. O choro nunca salva nada. Agora uma gargalhada ajuda muitas vezes. Um simples sorriso, pode salvar-nos enquanto choramos.
É tão injusto quando choramos. É mesmo muito injusto.
Tiago'
(*) Editado, de "podres" para "pobres", mas de qualquer forma era um erro ortográfico, já não é a primeira vez que troco as letras nessas palavras :( Dora: Quando enumerei as condições, o amor, e as qualidades que tinha, não estava a desvalorizar as dos outros, mas sim a falar das que me eram proporcionadas. E sim, faço voluntariado, mas pessoalmente, e não de forma monetária. Penso que, no fim, acaba por ser um pouco mais valioso :)
domingo, 4 de maio de 2008
F i f t e e n .
Sim, é hoje. 15 anos de vida completíssimos!
Posso-me considerar um previligiado, ter chegado até aqui com um nível de vida muito bom. Estou muito agradecido a tudo o que determinou esta minha história de vida real. Tudo tem corrido demasiado maravilhosamente.
Nestes dias gosto de pensar nos pobres e nos loucos. É a eles que dedico o meu aniversário. A eles, e a todos os que nunca chegaram a fazer a minha idade.
Quantos muitos. I like f i f t e e n . Do you?
Devaneios da noite de 3 para 4
Escrito às 23:53 do dia 3 de Maio
Devaneios
São sempre bem-vindos.
Quando sabemos
Que só temos
10 minutos restantes
Com o estado
" 14 anos "
Apetece-nos
Dizer:
" Ena pá
Mais um conjunto de
365
Dias
Passou ".
E outro
Vai agora começar.
Gosto do recomenço.
Pelo menos,
Soa bem.
Tiago'
Posso-me considerar um previligiado, ter chegado até aqui com um nível de vida muito bom. Estou muito agradecido a tudo o que determinou esta minha história de vida real. Tudo tem corrido demasiado maravilhosamente.
Nestes dias gosto de pensar nos pobres e nos loucos. É a eles que dedico o meu aniversário. A eles, e a todos os que nunca chegaram a fazer a minha idade.
Quantos muitos. I like f i f t e e n . Do you?
Devaneios da noite de 3 para 4
Escrito às 23:53 do dia 3 de Maio
Devaneios
São sempre bem-vindos.
Quando sabemos
Que só temos
10 minutos restantes
Com o estado
" 14 anos "
Apetece-nos
Dizer:
" Ena pá
Mais um conjunto de
365
Dias
Passou ".
E outro
Vai agora começar.
Gosto do recomenço.
Pelo menos,
Soa bem.
Tiago'
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15 anos,
Agradecimento,
Aniversário,
Diferenças Sociais,
Poesia
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