[Dois amigos falam um com o outro, ao verem uma criança brincar num quintal limitado por muros]
- Olha, está-se a rir! Repara como corre e como se ri... aquece o coração, só de a ver; as suas pernas pequeninas esforçam-se por atravessar o relvado, limitado pelos muros opressivos que a impedem de voar. É difícil de imaginar como toda esta alegria e motivação é apenas metade ou um terço do que poderia alcançar, se não existissem estas grades a limitar-lhe a passagem. Podemos abrir o portão, e vê-la tornar-se no ser mais criativo e respeitável da Terra.
- Estás a ser precipitado! Não te esqueças dos perigos do mundo lá fora; é muito perigoso, arriscado... e se perderes a tua criança? E se for atropelada, ou raptada? Tens de pensar nessas coisas... não te precipites. Constrói antes uma vedação mais alta, para que não haja qualquer hipótese de ela se escapulir...
- Não! Não! A liberdade é para ser vivida: repara, a pureza que a minha criança irradia. Ouve ela a rir.
[Ouvem]
- Não é bonito? Diz-me, se é bonito, não fiques calado! Caiu, sujou-se! Mas olha as nódoas na sua roupa: liberdade! Olha o seu choro inocente: liberdade! Olha agora aquele miúdo que não conheço a ir ajudá-la a levantar-se. Não podemos deixar que ela cresça dentro deste muros. Vou abrir o portão...
[Abre; a criança sai; a criança vive para sempre feliz, viajando pelo mundo livre com prespectivas inocentes e inteligentes; a criança torna-se o ser mais respeitável que já pisou a terra]
- Estás a ser precipitado! Não te esqueças dos perigos do mundo lá fora; é muito perigoso, arriscado... e se perderes a tua criança? E se for atropelada, ou raptada? Tens de pensar nessas coisas... não te precipites. Constrói antes uma vedação mais alta, para que não haja qualquer hipótese de ela se escapulir...
- Não! Não! A liberdade é para ser vivida: repara, a pureza que a minha criança irradia. Ouve ela a rir.
[Ouvem]
- Não é bonito? Diz-me, se é bonito, não fiques calado! Caiu, sujou-se! Mas olha as nódoas na sua roupa: liberdade! Olha o seu choro inocente: liberdade! Olha agora aquele miúdo que não conheço a ir ajudá-la a levantar-se. Não podemos deixar que ela cresça dentro deste muros. Vou abrir o portão...
[Abre; a criança sai; a criança vive para sempre feliz, viajando pelo mundo livre com prespectivas inocentes e inteligentes; a criança torna-se o ser mais respeitável que já pisou a terra]
Tiago
3 comentários:
A criança não é uma coisa; mas concordo que é sempre adorável ver uma criança, a ser criança...
Gosto bué de putos.
Boa reflexão. Excelente :)
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