quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

2008 -> 2009! -> 2010


Mais uma passagem de ano. Outras se seguirão. Quem dera que o próximo ano fosse, para mim, tão bom como o de 2008. Depois de um 2007 dificil, 2008 foi um ano de bastates alegrias e menos tristezas.

Sê bem-vindo, 2009. Acomoda-te. Chegas já à meia-noite...

Feliz ano para todos os leitores do Reflexões Exteriores!! Deixo-vos a última foto que tirei ao céu este ano, há meia hora atrás.

Tiago.

PS: Para quem ainda não viu a atribuição dos prémios Reflexões Exteriores, confira esse post abaixo! :)

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Prémio Reflexões Exteriores 2008!

À semelhança do que fiz o ano passado, hoje vou nomear os blogs que se distinguiram em determinadas categorias durante o ano que passou, 2008, e que está quase quase a terminar. Nomeio o 1º, o 2º e o 3º lugar de cada categoria (por vezes também direi algumas menções honrosas). O 1º lugar de cada categoria (o 2º e o 3º também) pode, se assim o desejar, colocar a imagem correspondente do prémio na barra lateral do seu blog. Passo então a distinguir! :D

Prémio Reflexões Exteriores 2008

Categoria: Blog Escrivão/Poeta
1º Lugar: Insanidade Maquiavélica (da Kath)
2º Lugar: As Ameias do Crepúsculo (da Leto)
3º Lugar: Estrada das Palavras (da Patrícia)
Menção Honrosa: Uma História por Dia (do Alexandre), De Amor e de Terra (da Maria Silva)

Categoria: Blog Fotógrafo
1º Lugar: Uma Fotografia por Dia (do Alexandre)
2º Lugar: Sei que Existes (da Sei que Existes)
3º Lugar: Histórias e Sabores (do Tozé Franco)
Menção Honrosa: Escrito a Quente (da Filoxera)

Categoria: Blog Repórter/Útil/Informativo
1º Lugar: Fundamentalidades (do Alexandre)
2º Lugar: Nothing and All (do Fernando)
3º Lugar: Estante de Livros (da Canochinha, do Menphis e da Cristina)

Categoria: Blog Memorialista (que relata coisas pessoais, presente e passado)
1º Lugar: Momentos Meus (da Isa)
2º Lugar: Escrito a Quente (da Filoxera)
3º Lugar: O Virar da Página (da Fátima)

Categoria: Blog Filósofo/Que melhor Reflecte!
1º Lugar: Eu Conto (do José Rui Fernandes)
2º Lugar: Blue Velvet (da Blue Vulvet)
3º Lugar: Fundamentalidades (do Alexandre)

Categoria: Visitante do meu blog mais assíduo e com melhores reflexões (ambas as qualidades juntas)
1º Lugar: Filoxera
2º Lugar: Alexandre
3º Lugar: Isa
Menção Honrosa: Não me sinto bem se não colocar todos os outros que por cá passaram!
(para esta categoria não existe imagem de distinção para exposição na barra lateral do vosso blog)

E, finalmente, a junção de todas as outras categorias vão dar origem aos melhores blogs 2008. Os melhores dos melhores.

Categoria: Melhor Blog 2008
1º Lugar: Escrito a Quente (da Filoxera)
2º Lugar: Fundamentalidades (do Alexandre)
3º Lugar: Momentos Meus (da Isa)
4º Lugar: Uma Fotografia por Dia (do Alexandre)
5º Lugar: Insanidade Maquiavélica (da Kath)

Muitos parabéns a todos os blogs distinguidos! O Escrito a Quente, a par do Fundamentalidades, foi o blog que eu mais visitei este ano, porque sempre gostei de ler todos os posts. Ainda para mais com a regularidade diária com que haviam novidades, entusiasmavam à leitura.

Existe uma última nota que eu gostava de realçar: este ano perdi o acesso a dois blogs que adorava e que foram dinsguidos também bastante o ano passado: O Sold a Meia Noite e o Jasmim do meu Quintal/Outono Desconhecido. Fiquei um pouco triste, e não sei se simplesmente os blogs foram apagados ou não convidaram a minha conta para os aceder. Se alguém tiver o acesso a entrar nestes blogs, informem ás respectivas "donas" que estaria interessado em voltar a visitar. Não me esqueci destes dois. :)

Amanhã volto para desejar um bom ano. Até lá! E parabéns, outra vez, a todos os que foram distinguidos, e a todos os que não foram! Quiçá, para o ano. :D

Tiago






sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

"Preso" - Prólogo

À semelhança do que fiz o ano passado, vou deixar aqui o prólogo da história que escrevi durante este mês de Novembro, e que terminei há quatro dias. Chama-se "Preso", e fala de um homem que é preso injustamente. Confiram vocês mesmos este "capítulo 0"; o que vos dou a ler é 1/50 da história total =D


Entrei pelo beco às escuras; já o sol se tinha posto há duas horas, e o frio característico daquela época do ano se fazia sentir. Levava comigo uma lanterna, pois caso contrário não veria o que estava a dois palmos da cara, e isso era perigoso – especialmente ali. Fui avançando, sempre olhando para os dois lados da estreitíssima rua. Duas pessoas lado a lado teriam dificuldade em andar ali sem ficarem entaladas. Por isso, nada me podia escapar. Ele tinha de estar ali, ao fundo, como prometera. À medida que me ia aproximando, ia, no entanto, pensando em como fora tão estúpido em acreditar nele. A minha lanterna apontava em todos os ângulos possíveis (que não eram muitos), e não o vi. Cheguei ao fundo do beco e toquei com a minha mão enluvada na fria parede – a temperatura passava através do cabedal para ir chegar aos nervos sensitivos da ponta dos dedos. Era de cimento e parecia estar bastante velha e gasta. Erguia-se dois metros acima do chão. Nem de bicos dos pés conseguia espreitar para o outro lado.
Virei-me instintivamente para trás, como que receando uma emboscada. Receando o quê? Estou a enlouquecer, de certeza… quem me quereria mal? Mas de imediato a sensação de exposição e de encurralamento voltava, e só me apetecia fugir dali para fora. O som de passos vindos do início do beco obrigou-me a desligar a lanterna, de forma discreta. Seria ele? Seria outro ele? Mesmo no meio de toda a escuridão e sem um único espelho que o pudesse confirmar, acho que empalideci.
O homem que se aproximava (ou seria uma mulher?) ligou uma lanterna, ofuscando-me a vista. Então, continuou a aproximar-se, mesmo depois de provavelmente me ter visto ali. A minha voz tentava articular uma pergunta que se espalharia por toda a estreita rua. Quem és tu? Mas acho que as minhas cordas vocais nunca se chegaram a tocar. Com um arrepio a percorrer-me as costas e cima a baixo, coloquei as mãos no cimo da parede de cimento que estava atrás de mim, e com um impulso consegui subir para cima. O som de passos no lado do beco aumentou de frequência. Quem quer que fosse, estava agora a correr. Sem pensar duas vezes saltei para o outro lado da parede e tentei ligar a lanterna, enquanto corria. Estaria a encurralar-me ainda mais? Confirmei as minhas suspeitas ainda antes de conseguir apontar o foco de luz para a frente, quando esbarrei contra uma outra parede. Caí, meio zonzo, em cima de um monte de lixo. Ouvia o som de patinhas de ratos que se espalhavam apressadamente, receosos do novo intruso ao seu banquete. Apontei a lanterna para cima, e reparei que estava perante paredes ainda mais altas. Um prédio à frente, à esquerda e à direita. Nenhum deles tinha janelas para o lado onde me encontravam, mas à minha volta encontravam-se portas metálicas e enferrujadas, como se não fossem usadas há anos. Apontei a lanterna para o local de onde tinha vindo, e vi um homem (sim, era um homem), a saltar também ele, com facilidade, a parede do beco que eu mesmo saltara. Recuei, amedrontado, e aí sim, gritei. Mas não exactamente o que desejava gritar. Toldado pelo medo, ouvi-me a mim mesmo:
- Pára!
O homem não parou. Que lhe queria ele? Talvez quisesse dinheiro. Eu não tinha nada ali de valor. Senti-me tão estúpido no momento em que me apercebi do que tinha no bolso – um telemóvel. Mas agora era tarde demais de ligar para quem quer que fosse. Dentro de quatro segundos ele estaria por cima de mim, talvez com uma faca, talvez com uma pistola – ou simplesmente com dois valentes murros que me poriam a sangrar abundantemente. Os ratos tratariam do resto. Instintivamente, ergui os meus dois braços em frente ao meu tronco, em sinal de defesa.
Infelizmente para mim, aquele homem parecia tudo menos um homem. Apesar de não lhe ver a cara, a força que ele usou para afastar os meus braços como quem muda de lugar uma jarra de flores e com que me agarrou no pescoço e o apertou como quem esmaga uma folha de papel pôs-me fora de mim. Conseguia sentir a sua respiração. Encostou-me à parede do prédio atrás de mim. Não conseguia respirar. Não conseguia emitir nenhum som. E, então, aconteceram uma série de coisas ao mesmo tempo. Ouvi um tiro, muito próximo, de tal forma que me fez estalar os ouvidos. Depois a mão do homem que me estava a atacar parou abruptamente de fazer força, e este deixou-se cair no chão a meus pés. Eu deixei-me ficar encostado ao muro, ofegante, tentando retomar a minha respiração normal. Tal era impossível, visto a velocidade com que o meu coração batia. Então alguém acendeu uma lanterna mesmo à minha frente, a menos de um metro. Tal como da outra vez, fiquei ofuscado pela luz. Mas, fosse quem fosse aquela pessoa, acabara muito provavelmente de matar alguém havia poucos segundos. Mesmo tendo-me salvo a vida, não era alguém com quem eu pudesse estar descansado. Talvez a minha vez fosse a seguir. Então, ele falou.
- Se tivesse chegado mais dez segundos atrasado, já não estavas vivo, Luís.
Quando ouvi a voz dele, deixei-me cair, descansado, sobre o monte de desperdícios e de nojices que ali se encontravam, e mesmo ao lado do homem morto, mas nem me importei com isso. Sentia o frio à minha volta, como se fizesse parte de mim. Ri-me nervosamente, um pouco mais descansado. Era ele, o Ricardo, a pessoa de quem eu fora ali à procura. Mesmo na escuridão, consegui ver a silhueta de uma mão esticada para mim, para me ajudar a levantar. Aceitei, a custo, e lá estava eu de pé. Ele desligou a lanterna e resmungou qualquer coisa.
Em seguida, aconteceu qualquer coisa que eu não estava minimamente à espera. Ouvimos sirenes de um carro da polícia a parar mesmo à entrada do beco. Eram vários carros, pelo aparato que conseguia escutar. Holofotes foram ligados, mas não nos chegaram a iluminar, visto que estávamos protegidos pela parede intermédia que eu saltara.
O impensável aconteceu. Ricardo, tomado por qualquer coisa fora do normal, apontou a pistola que trazia na mão à sua própria cabeça. Também ele trazia calçadas umas luvas pretas. Vi isto porque a luz dos holofotes da polícia era tão forte que, não nos incidindo directamente, reflectia-se nos prédios que nos cercavam atrás, à esquerda e à direita e nos iluminavam. Abri a boca, horrorizado com o que ele estava a fazer.
- Lamento, Luís. – disse ele, afastando-se de mim quatro passos enquanto falava – A sério que lamento. Mas não posso. – parecia estar a tentar convencer-se a si próprio. – Não posso. Não consigo. – e finalizou - O dinheiro e o porquê disto tudo está na segunda à esquerda.
E então disparou para si mesmo, sem me dar tempo sequer de me aproximar ou de dizer qualquer coisa. Oh não. Que raio de noite era aquela? Porque fizera Ricardo aquilo? Então um, dois, três polícias, seguidos de mais uns quantos, saltaram a parede de dois metros que dividia o beco em dois, e aproximaram-se de mim com armas na mão. Prenderam-me as mãos atrás das costas e colocaram-me um pano negro a tapar-me a cabeça. Passou tudo tão rápido que não me lembro de ter tido noção de mais coisas. Mas sei que havia estado às portas da morte, tinha visto a pessoa que me salvara a vida morrer, e que agora ia, muito provavelmente, ser acusado de assassínio por aqueles dois corpos que supostamente estavam no chão, mas que agora já não via (nem queria ver), devido ao capuz que me toldava a visão.
Senti lágrimas verterem dos meus olhos. Lágrimas tão quentes, que contrastavam tão bem com aquela noite tão fria.

Tiago.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal!



O Reflexões Exteriores vem, desta forma, desejar a todos os leitores e visitantes (assíduos e esporádicos) os sinceros votos de Feliz Natal! Que o possa passar na companhia da sua família! E que se lembre, mesmo que não seja católico, de quem faz anos nesta data! O Menino Jesus faz esta noite 2008 anos de que nasceu. Mesmo para quem não é religioso, sublinho, deve saber que este homem existiu e que fez bastantes coisas boas no mundo: apregoou "Amar os outros como eu vos amei".

Ir a uma festa de aniversário e não nos lembrarmos do aniversariante é demais, não é? Então, só por um minuto, pensem nele ^^

Feliz e Santo Natal!

Tiago.

PS: A Tocar, uma das músicas de Natal mais conhecidas. Adeste Fideles.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Solstício de Inverno


Hoje é o dia mais curto do ano. Tentem fazer, portanto, um esforço para ver o pôr-do-sol. Basta que a partir das 17 horas e quinze minutos estejam na vossa varanda. A hora do pôr-do-sol vai variar, em Portugal Continental, e conforme a região onde se encontrar, entre as 17:19 minutos e as 17:24 minutos. Por isso faça um esforço. A par do último pôr-do-sol do ano, é um dos mais deliciosos de assistir.

Tem assim um toquezinho a frio misturado com as cores que ele emite e que iluminam a Terra. Além disso, num dia de Solstício não ver o sol... é quase como ir a Roma e não ver o papa!

Tiago

ps: a minha irmã criou um novo blog, e desta vez está mesmo empenhada em levá-lo para a frente. visitem e comentem :) Chama-se "Recortes Meus". www.recortes--meus.blogspot.com (com dois traços entre "recortes" e "meus")

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O Natal está a chegar...

O Natal está a chegar
é tempo de magia
A família e os amigos
são a melhor companhia.


Aqui está um extracto de uma música da Leopoldina editada à um ano. E diz muita coisa. De facto, o Natal é uma época para se viver entre a família, para se contarem histórias, para se regressar ao passado vivendo o presente, de se estar à frente da árvore a assistir aos jogos de luzes, de passar horas a olhar para o presépio, de escrever poesia, de estar simplsmente sentado num sofá com um roupão vestido a beber uma caneca de leite com chocolate.

Ou, então, de acordar na manhã de Natal com um frenesim na barriga. Calçar-se as pantufas e ir a correr para sa ala, onde debaixo da árvore de Natal se escondem os presentes. Olhar para as caras maravilhadas das crianças, que alegremente rasgam os papéis de embrulho.

Ou, então, sair para a rua e agarrar numa bola de neve, atirando-a aos amigos e começando uma brincadeira. Fazer um boneco de neve. Ou ouvir música, ou tocar música, ou cantar música, ou dançar ao som da música. Ou uma época de fazer bolos, comê-los, apreciar a gastronomia tipica do mês de Dezembro.

Cada pessoa tem a sua forma de viver o Natal. Mas penso que é comum o sentimento que se vive. Misturada com a nostalgia dos adultos, está presente a alegria das crianças. E, com estas últimas presentes, também os mais crescidos são sempre contagiados. Uma coisa é certa... o Natal está a chegar... podes escolher a forma com que gostarias de o viver. :)

Tiago

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

As Horas

Leonard,
always the years between us,
always the years.
Always the love.
Always the hours.


.

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[as palavras finais do filme "As Horas", que hoje tive o prazer de voltar a ver a música que estão a ouvir faz parte do leque intrumental usado na película.]

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Livros dos meus tempos de criança


Pelo título até parece que já sou um velhinho, quando ainda estou a coisa de cinco meses de fazer apenas 16 anos. Uau, nunca tinha pensado que faltava tão pouco. Os 15 estão a passar rápido de mais. O tempo escapa-se pela ponta dos dedos... enfim, não há de ser nada. A Filoxera desafiou-me a falar um pouco sobre os livros que marcaram a minha infância. Hm... complicado mas interessante.

Sempre gostei bastante de bandas desenhadas, desde Tio Patinhas, passando por Donald, mas, curiosamente, nunca gostei muito do Mickey. Outros livros que gostava eram aqueles do género "365 histórias", que tinham pequenos contos para se ler um por dia.

Uma colecção chamada "dicionário por imagens", ainda na edição antiga, porque se bem sei actualmente eles modoficaram algumas coisas. Tinham diversas temáticas: O Natal, a Natureza, a Montanha, o Espaço, os Animais, a Biblia... eu deliciava-me com aqueles livros.

Depois, numa fase um pouco posterior, comecei a ler Tintim, e a colecção "Uma Aventura". Também títulos como "O Principezinho" (este já reli entretanto umas quatro vezes!) e "As Crónicas de Spiderwick" foram interessantes de ler.

Por fim, e penso que este livro marcou o final dessa infância ao nível da literatura, "Eragon". Li-o com 11 anos e modificou os tipos de livros que comecei a ler para sempre. Tal como fiquei há pouco tempo orgulhoso por ter conseguio escrever 50.00 palavras em um mês, fiquei também orgulhoso há quatro anos quando li 400 páginas num livro pela primeira vez.

Actualmente, muito pouco ou nada do que leio se equipara a leituras leves. Do fantástico ou romance histórico, passando pela psicologia, filosofia e ficção científica, são os géneros que mais gosto actualmente. Além de bandas desenhadas, obviamente!

Desafio também a falar sobre os seus livros de infância as seguintes pessoas aqui do mundo dos blogs: O Francisco/Kiko (que também deve ter isto bem fresco na memória =P), O Sofá Amarelo (que há pouco tempo arranjou um novo... sofá amarelo!), à Isa (que tanto gosta de regressar ao passado nos "momentos seus") e à Patrícia (que já tem outra vez Internet e, espero, vá retomar o seu blog!)

Tiago.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Toquei num Simba


Todos os anos vou pelo menos uma vez ao circo, e essa vez é normalmente por alturas do Natal. A empresa do meu pai ofereceu um bilhete de camarote, desta vez (foi no Coliseu dos Recreios), e fui com a minha família mais próxima. Não é que sou surpreendido a meio do espetáculo quando um homem da organização entra no nosso camarote com um leãozinho bebé nos braços... um autêntico Simba. Tinha o pêlo bastante limpo, os olhos de quem aparentava estar cansado, mas nada assustado. Colocaram-no no meu colo - e durante cinco segundos eu estive com ele nas mãos. Tiraram-me uma fotografia, e deram-ma; mas o que senti quando ele saiu foi uma eterna saudade que me disse: isto só acontece uma vez na vida. Adeus Simba!

Tiago.

PS: Era tal qual o da imagem! Mas ao vivo é ainda mais fofinho! XD

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Aviso


Uma coisa que não podemos fazer mesmo, porque é uma tremenda falta de responsabilidade, é não ligarmos atenção nenhuma a um aviso. Um aviso é sempre um amigo: serve para nos prepararmos, para conseguirmos fugir a tempo. Um aviso é como uma tolerância: temos a oportunidade de conseguir escapar.

Quem te avisa, teu amigo é. Há que saber aproveitar tudo o que nos é dado.

Tiago.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

*


Há momentos que são tão bonitos que dá vontade de chorar. Até há cinco meses atrás falava todos os dias com uma determinada pessoa. Desde há quatro meses que não conseguia entrar em contacto com ela. Hoje, finalmente, ouvi de novo a sua voz. Através de um telemóvel, mas ouvi.

Tiago.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A Vida é Bela


Revi há dois dias o filme "A Vida é Bela" (já o tinha visto duas vezes antes, pois tenho a cassete), dirigido e protagonizado pelo óscar de Melhor Actor pela participação nesta mesma película: Roberto Benigni. É daquelas produções cinematográficas que fazem rir e chorar ao mesmo tempo. Uma espécie de molho agridoce. Entrando para o lado metafórico, assiste-se a uma batalha protagonizada pela alegria, a tentar não se afogar num mar de tristeza e horror.

É passado durante a segunda guerra mundial. Guido, um italiano judeu, é apanhado e levado com a família para um campo de concentração. O que acontece é que ele era uma pessoa extremamente divertida e que não se deixa desanimar. E está convencido que não vai dizer ao filho de cinco anos a verdade. Por isso, disfarça todo aquele horror como sendo um jogo: quando chegarem aos mil pontos, podem sair dali.

Emocionante, e um dos meus filmes favoritos a par d'As Horas.

Tiago