sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O Grito de Ipiranga


[Relato Real, passado no curso da Animateatro]

Ontem, estava eu sentado numa cadeira, quando, a uma ordem, comecei a gritar sem emitir um único som. A minha boca abria-se, o meu corpo contorcia-se, mas não se ouvia nada, a não ser talvez o som que o meu corpo emitia enquanto remia de tensão.
Depois, a uma outra ordem, deixei que as cordas vocais tocassem uma na outra, e gritei. Gritei, naquilo que foram dois segundos de pura loucura.

Senti-me tão livre.


Tiago.
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Para quem gosta de poesia (quem não gosta?) um novo cantinho foi criado na blogosfera, por mim. Chama-se "Noites de Tempestade" e tem como único objectivo ser um lugar onde exponha os meus devaneios em forma de poesia. Devo avisar-vos, no entanto, que sou ainda mais mentiroso na poesia do que nas reflexões que faço no blog (a propósito de algumas emoções que não eram sentidas de facto).
www.noitesdetempestade.blogspot.com
Espero que gostem.

3 comentários:

De Amor e de Terra disse...

Olá Tiago, boa noite!
Gritar é bom! Se não for com a voz, com o corpo, com os olhos, com o ritus, ou com tudo ao mesmo tempo...com palavras, com música, enfim, gritar é bom, porque alivia tensões, suaviza desgostos...
...mas se acaso tivermos um colo, daqueles especiais, muitas vezes nem é preciso gritar, basta adormecer nele ou verter algumas lágrimas!
Bj.

Maria Mamede

Alexandre disse...

O Teatro é a liberdade de ser e de dizer... o teatro deveria ser uma disciplina base na escola como o português e a matemática... porque pessoas desinibidas são melhores pessoas, são mais soltas , mais sinceras...

Um abraço! Bom Domingo!!!

Anónimo disse...

Amo o Teatro,Tiago.
Fiz teatro na Fac. de Letras, há mto tempo.Ainda hoje ajudo,qdo posso,os Alunos em pequenas encenações.
Boa semana.:)
isa.