Costuma-se dizer que as estradas não têm fim: mesmo quando uma termina, vai dar a outra, que por sua vez se ramifica em dezenas delas, e cada uma dessas se divide em ainda mais... e todas elas tiveram início na estrada original. E que estrada original é essa? A primeira de todas, não necessariamente a mais importante, mas a que tomou a liberdade de existir. E se dividir, dar frutos.
Cada um de nós deve ser essa estrada principal em tudo, e no que toca à Reflexão deve ser o mesmo: devemos tomar a iniciativa de reflectir. E como o fazer? No que reflectir, e de que forma?
Pode ser em qualquer coisa: a pessoa deve fixar-se em algo, concrecto ou abstracto, e falar de forma sincera acerca do que sente sobre essa coisa. A partir de um facto ou suposição, desenvolvê-lo e explorá-lo até conseguir chegar a algo um pouco mais completo. E depois, se quiser, pode partilhar o produto da sua Reflexão com os outros. Pode criar uma nova estrada que nasça a partir de si.
Não são só as estradas e as vias rápidas que são feitas de Reflexões Exteriores, que se ramificam umas nas outras até darem origem a uma rede a nível global. Devemos ser também nós. Cada um de nós deve ser a sua própria estrada original - não necessariamente a mais importante, mas pelo menos a primeira. Aquela que reflecte. E que dá aos outros o produto do seu reflectir.
Tiago
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Muito obrigado a todas as pessoas que por cá passaram, uma ou duzentas vezes; obrigado a todos os que comentaram e comigo reflectiram; obrigado àqueles que de uma das reflexões, apenas de uma, extrairam algo importante para a sua vida; continuem a reflectir, sempre. E, de preferência, exteriormente!